sábado, 9 de junho de 2012

aconchego

ficou apertadinho, mas aconchegante. desce isso, puxa aquilo, prende aqui, empurra pra lá, pronto. acho que era disso que elisa precisava, um quarto novo. não novo, os móveis eram o mesmo, mas colocados em outro lugar, deu um "ar de novo". seu pai cortou um dedo, ela quase quebrou a coluna, mas ficou tudo lindo. "vem filha, enquanto o pirão tá quente". e de repente tudo parecia fluir normalmente...

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Em uma gaveta de lembranças velhas não se mexe.





Tá bom, achei seus e-mails antigos hoje. Não achei né, sempre soube que eles estavam ali, bastava só digitar seu nome no campo de pesquisa e pimba! Todos estavam lá. Eu achei de lê-los hoje. E doeu. Coisa de quatro anos atrás doeu como se tivessem sido mandadas ontem. Depoimentos de Orkut!!! Acredita? Li todos. Pelo menos os que tinham. Porque os das declarações amorosas acharam de não estar ali. Só os que diziam que eu “deveria querer o seu bem”. Mas eu quero o seu bem, bem longe de mim! Aah como eu queria que isso fosse verdade. Você sabe o que eu quero. Sabe tanto que liga de madrugada me acordando e perguntando se quero dormir com você. Você é tão sem noção que chega a ser engraçado. Será que é engraçado mesmo você dizendo “liguei pra conversar, não é você que reclama que não conversamos?” tá ok. Não às 2 horas da manhã. Cansei de entender você. Ainda mais agora depois de revirar essas velhas lembranças e elas me parecerem tão atuais que eu me pergunto onde estive durante esse tempo todo. Nosso amor foi maravilhoso, lindo. Mas não é mais. E será que agora dá pra você, amor, achar de parar de doer? Obrigada.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

quantas vezes eu chorei estas mesmas lágrimas e amei esse mesmo amor? a

a pergunta que eu devo me fazer na verdade é: quantas vezes eu vou me deixar chorar essas mesmas lágrimas e amar esse mesmo amor?
tudo que eu queria era só um cafézinho e uma cadeira de balanço. você aqui e essas lágrimas não caiam mais.
você só queria voar, acabou ficando no chão sem mim.
ele não era de onde eu vinha, era pra onde eu ia.
vamos levantar e ouvir nosso próprios conselhos, tão repetidos, desgastados.
qual será a verdade?

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

segunda

os corajosos transformam o medo em vontade, impulso, curiosidade.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

eles eram tipo distantes. ele de distante, não tão distante. e ela, podia-se dizer, era daqui. ou estava aqui. ele continuava distante. ai um dia, quem sabe, coisa do destino, ou de viagens que não são programadas pelo coração, um tempo chegou, e ele chegou:
- oi.
- oi
- eu sempre quis/tive vontade de te dizer uma coisa...
- diga
- mas tu sempre tava tão distante...
- é?
- e eu sempre tão longe, ocupado.
- sim...
- mas é que eu sempre quis dizer..
- diga!
- você é a menina mais bonita daqui, e dali, e de lá.
daí ela riu aquele riso dela, que se esconde debaixo do cabelo caindo na cara...
pensou que também achava ele bonito, mas demorou pra ver isso, vai ver porque ele andava tão distante, tão ocupado. quis dizer isso, mas como sempre as palavras se perderam em algum lugar entre o coração e as cordas vocais. só conseguiu dizer... 'que bom que você está aqui', em pensamento.
ele meio água, meio fogo. e o coração dela batia ao contrário. na cabeça dela tudo parecia tão difícil, até que ele foi entrando. riu um riso de dentinhos separadinhos. ela devagar foi se soltando, aprendendo a se deixar ir. afinal, nessa vida não se pode esperar, se não ela nos toma da gente...

sábado, 30 de julho de 2011

"Agora não da mesmo pra ser feliz, é impossível. Mas quem disse que a gente precisa ser sempre feliz ? Isso é bobagem. Como Vinícius cantou ´é melhor viver do que ser feliz´. Porque, pra viver de verdade, a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, doi demaais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar."

CFA


é tão bom seguir nossos próprios passinhos, encontrando gente no caminho, vendo que tudo aquilo que a gente tinha medo só foi grandificado por nós mesmo. eu não posso dar pause, é isso, aqui. lá? lá é outra história...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

ufa!

de verdade? eu odeio esses segundinhos em que o coração para de bater e a gente esquece de respirar e depois fica só aquele pensamentozinho na cabeça que não sai de jeito nenhum. vai-de-reto, oxe!!!!