terça-feira, 19 de abril de 2011

a bola no peito.

me sinto como uma menina de 12 anos. parece que não me conheço, que sou pura impulsão. parece que não te conheço. eu queria conseguir fazer uma escolha diferente da que faço todos os dias. não te amar, por exemplo. e me amar muito mais. escolher não ter o meu coração acelerado. escolher não-lágrimas que caem como sem fossem sem querer. pois eu sei, ou pelo menos tento acreditar, que só depende de mim. que eu poderia, ou deveria, escolher, todos os dias, assim que abro meus olhos, te apagar. quem sabe em um dia, 3 semana ou alguns anos eu poderia... você poderia... alguém, alguém por favor, poderia saber que não existimos. que nada existiu. que esse amor que me sufoca todo dia, que essa dor que aperta o meu peito, que cria uma bola na minha garganta, que essa droga que eu não sei o que é, esse desespero, nunca, nunca existiu. queria escolher apagar tudo. tudo, incluso os dias de sol intenso, brilho nos olhos e sorriso no rosto. fazer com que todos os vestígios de que um dia houve algo entre você e eu se apagassem, como um restinho de brasa em meio a tempestade. já desliguei meu celular, próximo passo é sair desse computador e pedirem pra dizer que não estou. já que não consigo escolher que você morra pra mim, posso ao menos tentar morrer pra você. mesmo sabendo que você não vai me procurar.

que nem um cachorro com o seu osso...

Um comentário:

thamara, disse...

eu to cansada de ter que pedir pras coisas acontecerem. por que o que eu quero não pode vir naturalmente?
mas mesmo pedindo elas teimam em não acontecer. eu queria saber o que tem de mais importante nessa vida do que o amor.